Oráculo de Delphos

Name:
Location: Joinville

Monday, March 19, 2007

To be or not to be. That´s the question.

Quando eu decidir o que colocar aqui, eu volto.Por enquanto o meu ser é uma incógnita.

Sunday, March 18, 2007

Sócrates era Deus?

Querendo ou não, esta imagem da morte de Sócrates me lembra aquela imagem simbólica que quase todos têm por Deus. O homem de cabelos brancos, barba longa e aparentemente imponete vai de encontro ao que parece ser o Todo Poderoso. Não sei se é por esta imagem ou se é por toda a carga semântica e filosófica que os dois nomes possuem eles se pareçam. Mas a pergunta fica: Era Sócrates o Deus da época?


E este é o sábio que nada sabe: Sócrates.

SIBILA


Esta é uma imagem délphica de Sibila, pintada por Michelângelo na Capela Sixtina.

I just know that nothing I know

Queria eu ter sido Sócrates e ter tido a humildade de dizer a Sibila, do Oráculo de Delphos, que só sabia que nada sabia. Sibila foi a "instituição" que admitiu e reconheceu a humildade de um verdadeiro sábio. Pois, então eu lhes digo, sábio é aquele que reconhece. Entretanto, reconhece o que? Reconhece o outro, o próximo. Não ser sábio é ser indiferente. Ter essa espécie de aversão à realidade e as suas torturas diárias. Ter ânsias de vômito ao assistir televisão e se deparar com corruptos políticos e juízes partidários. Taí o plano da indiferença. SER SÁBIO NÃO É APENAS ESSA REVOLTA. Ser sábio é fazer de uma pequena guerra individual e interior um grande trunfo na mão de quem sabe o que fazer. Ser sábio é acima de tudo ministrar com leveza esses percausos dolorosos que o ser humano passa e não fazer deles o motivo para esmorecer ou perder a vida, e sim, para continuar vivendo.

Tuesday, February 06, 2007

Eram Saturno um grande pogobol?

Apesar do astucioso título deste post, devo salientar que o assunto ainda é muito sério. As coisas nem sempre são o que parecem, dizia um grande amigo que já está lá no outro lado. Heráclito afirmava que a segunda vez que entrássemos num rio, o rio não seria o mesmo, tal como aconteceria conosco. Não é difícil pensar e concordar que mudamos o tempo todo, a cada acordar trocamos as idéias, concepções, paixões. O torturante é ter de engolir que algumas pessoas mudam da água para o vinho. Estranho mais ainda pensar que o resultado dessa fusão, ou seja, esse vinho não é bom. O cúmulo da decepção é imaginar que alguém que se pensa conhecer, confiar e amar hoje, é um et amanhã de manhã. Todavia, this is life, cheia de surpresas. E o mais surpreendente é que ela, a vida, continua após isso.

Sunday, August 27, 2006

Tudo está se tornando, NADA É. Platão

Interessante essa afirmação de Platão. Entretanto, se estivermos de acordo com um outro filósofo, pré- socrático, devemos discordar. O Platonismo concatena que o NADA, acima de todas as coisas existe. É o que pode se extrair da afirmação do título. Todavia, se o Nada é nd, como pode ele existir. O nada não pode existir, que é sobretudo o que este filósofo cujo nome é esquecido assegura. Se o nada existe, então ele é alguma coisa e não necessariamente nada. Cada filósofo com a sua mania... mas pensando bem, o nada seria pra mim uma espécie de resposta vaga para as perguntas que nós homens, mediadores de todas as coisas, não sabemos responder com exatidão. Sendo assim, viemos do nada e vamos em direção ao nada. Nada nos rege e nada nos protege. Assim como trabalhamos pelo nada e ainda mais somos o nada, pois o nada é onipresente e onisciente. Hemingway também é feliz ao dissertar sobre o nada. Em seu conto A clean well-lighted place o narrador disserta sobre o nada do nada ser nada. "It was all a nothing and a man was nothing too." Pois então, depois dessa discussão que não vai dar em nada eu termino dizendo: Another day, and the same nothing.

Saturday, August 26, 2006

A Pedra de Ônfalo e o Oráculo de Delphos


"Quando Delphos era considerada o centro do mundo, os gregos colocaram uma grande pedra, ali para ser, como diziam, o umbigo do mundo - passando a venerá-la como um objeto sagrado."
Antes de tudo, devo lembrá-los que o Oráculo de Delphos era considerado, por estes mesmos gregos, a fonte definitiva de sabedoria sobre a verdadeira natureza das coisas.